Que a adoção do IFRS pelas empresas no Brasil é um caminho sem volta, isso é um fato inquestionável.
A jornada iniciou-se com a divulgação da Lei 11.638 de 2007, a qual trouxe alterações relevantes e representou o primeiro passo no alinhamento do normativo contábil utilizado até então no Brasil com a norma contábil internacional, com a instituição do conceito e regras de enquadramento da Sociedade de Grande Porte.
Desde então, a marcha rumo à convergência no Brasil tem avançado, com a ativa participação e esforço do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e a divulgação dos Pronunciamentos Técnicos, Orientações e Interpretações sobre procedimentos contábeis.
Ao longo desta estrada, as Pequenas e Médias Empresas (PMEs) também foram requeridas a se adequar à norma contábil internacional, por meio do Pronunciamento Técnico CPC Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, que balizou ainda a aprovação da Resolução 1.255 de 2009 e a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) 1.000 pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Mas a estrada é longa e o caminho tem se mostrado cheio de percalços para as Pequenas e Médias empresas. Se por um lado a adoção é desafiadora e gratificante e, traz inúmeros benefícios para as empresas, seja pela maior transparência e qualidade no registro das operações contábeis; pela comparabilidade e análise de performance e gestão de resultados com o mercado; ou ainda na utilização de uma boa prática de governança corporativa e facilidades no acesso a linhas de crédito ou investidores, os passos ainda são contidos.
A argumentação para a morosidade na adoção têm sido que o resultado das PMEs seria afetado pelos potenciais impactos dos ajustes contábeis de diferença de prática contábil e, ainda que a necessidade da contabilidade fiscal para fins de rastreamento dos efeitos contábeis de aplicabilidade da norma, para não causarem reflexos tributários, seria de complexa manutenção. Some-se a isso a falta de conhecimento e/ou experiência para uma aplicabilidade com segurança razoável para assuntos mais complexos como a redução ao valor recuperável de ativos (impairment) e instrumentos financeiros e, visualizamos uma adoção parcial ou empresas à margem da estrada.
Se a sua Pequena ou Média empresa necessita de capacitação técnica da equipe contábil ou ainda, suporte na avaliação dos ajustes e impactos para adoção, conte com a Expertise para lhe auxiliar e contribuir neste processo. Com a sólida experiência de seus profissionais nas normas internacionais de contabilidade IFRS e, os respectivos CPCs, a EXPERTISE coloca-se à disposição para conversar e avaliar a real necessidade de sua empresa, para que esta possa avançar e adequar-se à nova realidade contábil que veio para ficar; que não é mais uma visão do futuro mas já uma realidade nas empresas brasileiras e no movimento mundial de convergência.
Um grande abraço
Elisa Francielli Marchi
Sócia-Diretora da Expertise Associados